Natural de Nova Trento/SC, Dilvo Vicente Tirloni é formado em História/UFSC e Administração/ESAG/UDESC,
pós-graduado na Fundação Getúlio Vargas/SP (1971/72). Foi professor primário, secundário e universitário,
Técnico do BRDE, participou da fundação do antigo CEAG/SC, hoje, SEBRAE. Foi presidente da Associação Comercial e
Industrial de Florianópolis (ACIF). Foi Conselheiro do Sapiens Park; do Conselho Municipal do
Meio Ambiente e do Conselho Municipal do Saneamento Básico/Fpolis. Autor de livros.
16ª aula – Pilar 5.7 – A infraestrutura (Despesas de Capital)
Para gerenciar eficazmente um País, Estado ou Município, os gestores (eleitos) precisam ter convicções claras sobre suas ações. Não basta ter bons propósitos é necessário planejar e executar projetos com uma visão de médio e longo prazo.
Tudo começa com a “parte mental, ideológica” do gestor, ou seja, a doutrina política e econômica que ele adota. Não basta afirmar “eu acho que deve ser assim”; é preciso fundamentar suas ações em doutrinas consolidadas, como o liberalismo/iniciativa privada, que tem dado certo na maioria dos países, e o socialismo/estatais, que falhou em todos eles. (O Brasil é um hermafrodita econômico ora exalta o capitalismo, ora o condena – Agro negócio é um segmento fascista, ora batalha nas ruas pelo fortalecimento das Estatais)
No Brasil, embora se afirme ter uma economia liberal, as fortes tendências socialistas dificultam o progresso. O país ainda depende das empresas estatais para serviços essenciais como energia, água, petróleo e gás, o que contradiz uma verdadeira economia de mercado. Um ambiente favorável ao crescimento econômico exige um sistema de negócios saudável, e o Brasil, com sua CLT, Modelo Tributário e Legislação complexa, desencoraja o empreendedorismo. Além disso, a infraestrutura do país, que inclui energia, comunicações, habitação, transporte e saneamento básico, é deficiente. Enquanto países como China, Coreia do Sul e Índia investem de 20% a 25% do PIB nesses setores, o Brasil investe menos de 10%.
Apesar de ter recursos naturais, humanos e ambientais em abundância, o Brasil não consegue prosperar devido à falta de liderança eficaz e, sobretudo, a nefasta orientação estatal. A gestão do país, atualmente sob a influência de políticos como Lula e seus aliados, tem sido marcada por escândalos de corrupção E BAIXA COMPETÊNCIA GERENCIAL. Com um sistema judicial que resgata criminosos, a confiança na gestão pública se enfraquece ainda mais. O Brasil possui tudo para prosperar, sob cuidado de “CEOs PÚBLICOS” comprometidos e confiáveis, o que, infelizmente, está em falta. Enquanto houver corrupção e falta de confiança, o país não avançará.
Informações Relevantes:
De acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de SP, o Brasil (união, estados e municípios) recolheu, em 2024, R$3,63 trilhões (36,3% do PIB). Mesmo com toda esta dinheirama andamos de lado, muitos passam necessidades.
Mesmo Estados como SC manifestamente liberal, o Governo atual (2025) passa longe de um Plano de Desestatização Catarinense. Há pelo menos 10 empresas penduradas na estrutura orgânica que poderiam ser privatizadas ou concessionadas.
O Governo Federal conta com centenas de empresas em seu nome, a começar pela Petrobrás. Causam vultosos prejuízos cujos déficits são cobertos pelo Tesouro.