Dilvo Tirloni – CURSO SOBRE DOUTRINA LIBERAL – 12ª aula

Dilvo Tirloni

Natural de Nova Trento/SC, Dilvo Vicente Tirloni é formado em História/UFSC e Administração/ESAG/UDESC, pós-graduado na Fundação Getúlio Vargas/SP (1971/72). Foi professor primário, secundário e universitário, Técnico do BRDE, participou da fundação do antigo CEAG/SC, hoje, SEBRAE. Foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF). Foi Conselheiro do Sapiens Park; do Conselho Municipal do Meio Ambiente e do Conselho Municipal do Saneamento Básico/Fpolis. Autor de livros.
“As opiniões expressas neste artigo/coluna são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente o ponto de vista deste veículo.”

12ª aula – Pilar 5.3 – TSE e voto auditável

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desempenha um papel importante na garantia da legitimidade e da transparência do processo eleitoral no Brasil. Como órgão máximo da Justiça Eleitoral, o TSE é responsável por organizar, fiscalizar e validar as eleições, garantindo que o voto popular seja respeitado e que os resultados reflitam a vontade dos cidadãos.

O voto auditável é uma medida essencial para garantir a transparência e a integridade do processo eleitoral no Brasil. Recentemente, (dezembro 2024) a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que estabelece a obrigatoriedade do voto impresso, juntamente com a verificação dos votos registrados nas urnas eletrônicas. Esse projeto visa fortalecer a confiabilidade das eleições, permitindo que os participantes possam ter um registro físico de seu voto, o qual será verificado em caso de auditorias ou questionamentos. A proposta também proíbe a adoção do voto puramente eletrônico, buscando garantir maior transparência e segurança no processo eleitoral.

O sistema de voto impresso ao permitir um comprovante físico, visa garantir que o voto digital registrado nas urnas eletrônicas tenha uma contraprova física corpórea, material. Esse sistema foi desenvolvido para evitar fraudes e garantir que os votos sejam contados corretamente.

A tecnologia das urnas eletrônicas, já equipada com sistemas de segurança, como criptografia e backups, é complementada pela proposta do voto impresso, que garante ainda mais a integridade do processo.

Voto Distrital Puro – solução para o Brasil

O voto distrital puro, é um sistema eleitoral majoritário em que o país é dividido em distritos. Como temos 570 deputados, o Brasil seria dividido em 570 distritos proporcionais ao número de eleitores. Cada distrito elege um único representante para o Parlamento, e vence o candidato com mais votos, independentemente de maioria absoluta. Este é o melhor sistema, pois é o único modelo que atende a três princípios essenciais ao mesmo tempo: transparência, baixos custos e representatividade.

Com a introdução do voto impresso e o voto distrital, o Brasil reforça seu compromisso com a transparência e a legitimidade do processo eleitoral, proporcionando mais confiança à população e fortalecendo a democracia.

Informações Relevantes

1 – Elas representam 52% do total, alcançando o número de 81.806.914 eleitoras.
2 – Já os homens somam 74.076.997 e equivalem a 48% do eleitorado.
3 – Outros 28.769 votantes não informaram o gênero pelo qual se identificam, o que representa 0,02% do total de eleitores.
4 – Eleitores no Brasil em 2024 – 155.912.68
5 – Feminino: 81.806.914
6 – Masculino: 74.076.997

Outros: 28.769

29 Partidos políticos 19 de orientação liberal e 10 orientação socialista

TSE – 7 Ministros, 03 do STF, 02 STJ e 02 Advogados

O voto impresso permitiu escancarar a fraude das últimas eleições na Venezuela.

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