Dilvo Tirloni – CURSO SOBRE DOUTRINA LIBERAL – 13ª aula

Dilvo Tirloni

Natural de Nova Trento/SC, Dilvo Vicente Tirloni é formado em História/UFSC e Administração/ESAG/UDESC, pós-graduado na Fundação Getúlio Vargas/SP (1971/72). Foi professor primário, secundário e universitário, Técnico do BRDE, participou da fundação do antigo CEAG/SC, hoje, SEBRAE. Foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF). Foi Conselheiro do Sapiens Park; do Conselho Municipal do Meio Ambiente e do Conselho Municipal do Saneamento Básico/Fpolis. Autor de livros.
“As opiniões expressas neste artigo/coluna são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente o ponto de vista deste veículo.”

13ª aula – Pilar 5.4 – Realidade e a cultura Woke

A democracia liberal, tanto no Brasil quanto no mundo, enfrenta desafios importantes que comprometem sua estabilidade e eficácia. Muitos fazem uma confusão danada sobre uma “espuma” que se instalou junto da sociedade qual seja de muitas minorias desejarem impor à maioria seus gostos e costumes. É a cultura woke. Trump anunciou que os USA de ora em diante, tem dois tipos de gêneros – o feminino e o masculino.

A polarização política, intensificada nos últimos anos, gerou divisões profundas na sociedade, dificultando o diálogo e a construção de consensos. Essa polarização impede o entendimento mútuo e a colaboração entre diferentes grupos políticos, tornando o processo democrático mais fragmentado e menos produtivo.

Ao lado disso, a desinformação e as notícias falsas representam uma ameaça crescente à legitimidade das eleições e à própria democracia. Com a supervisão de informações distorcidas, especialmente nas redes sociais, muitos participantes têm sido influenciados por manipulações que distorcem a realidade, comprometendo as decisões políticas e enfraquecendo a confiança popular nas instituições. O TSE/STF, empresta a sua contribuição negativa quer por pronunciamentos descabidos quanto por ocasião dos pleitos eleitorais com decisões polêmicas com viés partidário comprometendo sua atuação. (“Perdeu Mané” ou “Vencemos o Bolsonarismo” cassação de Deputados, Perseguição a militantes de direita, etc.)

As percepções “positivas” dos atos de corrupção ou de interesses políticos específicos dentro do Judiciário, Legislativo e do sistema eleitoral geram uma rejeição da população dessas instituições, comprometendo sua imparcialidade e eficácia. O Inquérito 4781, com seus 6 anos em andamento, é uma espada nas costas da Democracia brasileira. É o novo AI5 (1968), renovado, com nova indumentária política. Sem uma confiança renovada nas estruturas políticas, a coesão social se fragiliza, e a democracia corre o risco de desestabilização.

Simultaneamente, uma cultura “woke” tem ganhado força, com um movimento radical em torno de questões de justiça social e direitos das minorias. Essa cultura, com suas bandeiras de antirracismo, igualdade de gênero, reconhecimento dos direitos LGBTQIA+, e crítica à doutrina liberal, tem gerado conflitos intensos, especialmente ao tentar impor seus valores à maioria. Decisões polêmicas, como as relacionadas ao reconhecimento de identidade de gênero, à união homo afetiva e ao ensino bíblico/religioso nas escolas públicas, têm acirrado as políticas de tensão, refletindo um cenário de polarização ainda mais agudo.

Informação relevante

A cultura “woke”, que em inglês significa “acordar, ficar esperto”, recepciona em especial:

Antirracismo: vitimização de várias etnias, negros, indígenas, quilombolas;

Direitos LGBTQIA+: reconhecimento pela identidade de gênero e a orientação sexual;

Igualdade de Gênero: direitos entre homens, mulheres e transgêneros;

Liberdade de Expressão: Apoio ao direito de se expressar, Todos, Todas e Todes;

Crítica ao Sistema Capitalista: cultura se opõe ao capitalismo;

Diversidade e Inclusão: Valorização da diversidade cultural, étnica, religiosa, de gênero e sexual com erotização infantil.

Porte de drogas: caracterizar porte para uso pessoal para diferenciar usuários e traficantes (40 gramas).

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