Natural de Nova Trento/SC, Dilvo Vicente Tirloni é formado em História/UFSC e Administração/ESAG/UDESC, pós-graduado na Fundação Getúlio Vargas/SP (1971/72). Foi professor primário, secundário e universitário, Técnico do BRDE, participou da fundação do antigo CEAG/SC, hoje, SEBRAE. Foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF). Foi Conselheiro do Sapiens Park; do Conselho Municipal do Meio Ambiente e do Conselho Municipal do Saneamento Básico/Fpolis. Autor de livros.
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O PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO, idealizado pela Prefeitura de Florianópolis, representa um passo estratégico para o futuro urbano e turístico da capital catarinense. A proposta é conceder à iniciativa privada o uso de espaços públicos com alto potencial contemplativo — como mirantes, praças e jardins — autorizando nestes locais a instalação de atividades comerciais cuidadosamente selecionadas. Trata-se de uma aliança moderna entre eficiência na gestão pública, fortalecimento do turismo e respeito ao patrimônio paisagístico da cidade.
A medida não trata de privatização, mas de concessão com regras claras e objetivos definidos, melhorar a infraestrutura dos espaços, oferecer novos serviços à população e aos visitantes, e reduzir os custos de manutenção ao poder público. Ao mesmo tempo, cria-se um ambiente fértil para o empreendedorismo local, com incentivo à instalação de cafés panorâmicos, bistrôs, lojas de artesanato, feiras culturais, floriculturas e equipamentos contemplativos como binóculos e decks de descanso.
Com base em um mapeamento técnico realizado em parceria com o Sebrae, foram identificados os 100 principais produtos turísticos de Florianópolis. A partir desse levantamento, o Plano de Desenvolvimento Turístico prevê transformar esses pontos em experiências completas para o visitante. A presença da iniciativa privada, com curadoria e regulamentação adequadas, garantirá o dinamismo necessário para que esses espaços se tornem verdadeiros polos de lazer, cultura e apreciação da natureza.
A relevância do projeto está no seu tripé: contenção de gastos públicos, qualificação dos espaços públicos e geração de novas oportunidades econômicas. Além disso, ele promove o uso sustentável e inteligente de áreas que muitas vezes se encontram subutilizadas ou degradadas, ao mesmo tempo que amplia a oferta de atrações para moradores e turistas.
O PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO é uma resposta criativa aos desafios urbanos, capaz de unir valorização ambiental, estímulo à economia e reforço da identidade cultural de Florianópolis.
Informação Relevante
- Prováveis espaços para concessão: Mirante do Morro da Cruz, da Lagoa da Conceição, Lagoinha do Leste, Lagoa do Peri, Praça Governador Celso Ramos, Praça da Figueira, Jardim Botânico de Florianópolis, Bosque Pedro Medeiros, Parque da Luz, Parque Ecológico do Córrego Grande, Parque de Coqueiros, entre outros.
- O que diz a oposição: que espaços públicos e espaços naturais não podem ser concedidos à iniciativa privada sob o argumento que o lucro vai substituir o bem-estar coletivo e que o projeto vai comprometer a conservação da natureza. É justamente, o contrário.
